quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Vanguarda Abolicionista realiza protesto contra a indústria de peles da China

Fotos: Marcio de Almeida Bueno

Ativistas passaram o dia na Redenção conversando com os freqüentadores do parque sobre a exploração de animais para uso da pele

por Marcio de Almeida Bueno, jornalista

Neste domingo, 20 de fevereiro, das 9h às 18h a Vanguarda Abolicionista e uma dezena de seus apoiadores estiveram realizando o tradicional protesto contra a cruel indústria de peles da China - a data é 13 de fevereiro, mas foi transferida em razão da chuva. Um stand com diversos banners foi montado no Brique da Redenção, ponto de maior concentração popular aos domingos, em Porto Alegre. Milhares de panfletos foram distribuídos ao público passante, esclarecendo que o Brasil exporta toda sua produção de peles de chinchila para a China, mesmo que no país não haja costume de usar casacos de pele.

Próximo ao meio-dia, diversos protetores se concentraram junto à barraca da VAL, para angariar adesões a um abaixo-assinado que pede justiça para o caso do pitbull queimado vivo em uma vila da Capital. O documento pode ser assinado em http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N6926. Populares interessados pela questão animal receberam impressos da Vanguarda Abolicionista e puderam manifestar sua posição através do abaixo-assinado proposto.

O dia teve céu nublado, temporal com chuva, calor e Sol forte, mas os ativistas seguiram no local, atendendo ao público que, chocado com as imagens reais da indústria peleteira, acorriam em busca de informações. Alguns também procuravam informações sobre o veganismo, e o clima de diálogo pedagógico foi a tônica do evento. Um jovem da Alemanha, integrante da Sea Shepherd, recebeu impressos do grupo alemão Vida Universal, e a candidata ao Senado nas últimas eleições, Vera Guasso, foi pessoalmente manifestar seu apoio aos ativistas.

O incidente do domingo ficou por conta de uma casal que circulava pelas proximidades com um poodle e uma plaquinha de 'vendo'. Abordados por protetores, deram justificativas mas saíram de forma abrupta - a poucos metros dali, uma placa da Prefeitura alerta que o comércio de animais é proibido.

Foto: Zelia Cardoso

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